F I L O S O F I A
"Filosofia é a prática de análise, reflexão e crítica na busca do conhecimento do mundo e do homem. Estuda as grandes correntes do pensamento e a obra dos filósofos. Faz reflexões sobre questões éticas, políticas, metafísicas e epistemológicas, além de buscar compreensão teórica de conceitos, como os de espaço, tempo e verdade. O filósofo dedica-se a investigar e a questionar com profundidade e rigor metodológico a essência e a natureza do universo, do homem e de fatos..." Disponível em: <http://unisinos.br/blogs/filosofia/2014/03/11/voce-sabe-a-importancia-que-a-filosofia-tem-no-mundo-de-hoje/#sthash.4CdVDyJN.dpuf> acessado em 17/07/2015.
ESTATUTO EPISTEMOLÓGICO DA ANTROPOLOGIA
Texto: Mondin, Battista. O Homem Quem É Ele?
"Hoje, seguindo o exemplo de Dilthey se costuma distinguir, nas discussões filosóficas entre o explicar” (erklaren) e o “compreender” (versteben).
A explicação dos fenômenos físicos se contrapõe como maneira fundamental diferente do conhecer humano à compreensão histórica.
Reconhece-se que para a natureza pode dar-se uma explicação; mas afirma-se que a vida pode ser somente “compreendida”.
Com base nessa distinção, conclui-se que a antropologia filosófica opera mediante um conhecimento de tipo “compreensivo” antes que “explicativo”. O Homem Quem É Ele? Mondin, Battista.
"10 MANEIRAS DE SER BOM, CERTO E JUSTO
Texto de: LOU MARINOFF. Do Livro PERGUNTE A PLATÃO
1. DEONTOLOGIA. Esta palavra vem do grego ‘deon’, ligado a noção de dever. Na pratica, significa seguir as regras da moralidade. As próprias regras são predefinidas como "boas". Segui-las, portanto, é "certo". Se a maioria segui-las, a sociedade será "justa".
2. TELEOLOGIA. Esta também vem de uma palavra grega, ‘telos’, que significa (propósito ou fim). A teleologia (ou consequencialismo, como é muitas vezes chamada) afirma que nenhum ato é certo ou errado em si mesmo, mas que sua correção ou erro depende de quão boas ou más sejam suas conseqüências. Em outras palavras, se obtiver um bom resultado você fez a coisa "certa". Se obtiver um mau resultado, fez a coisa "errada".
3. ÉTICA DA VIRTUDE. Aristóteles, Buda e Confúcio, formam o "ABC" da ética da virtude, e, portanto, suas raízes são muito antigas. Esses três sábios pregaram um tipo de moderação, ensinando, de formas distintas, que o bem vem simplesmente das praticas das VIRTUDES e da rejeição dos VÍCIOS.
4. ÉTICA RELIGIOSA DA PROVIDÊNCIA. ... sejam bons e façam as coisas certas neste mundo e obterão a justiça como recompensa (eterna) no próximo. Mais uma vez, se você é mau e faz as coisas erradas neste mundo, receberá a justiça como condenação (eterna) no próximo...
5. EXISTENCIALISMO. ... a existência material de uma coisa precede sua essência imaterial. Esta posição inverte a de Platão de que a essência imaterial precede a existência material da coisa. Por exemplo, segundo Platão o bem é uma idéia eterna. O que torna um ato "bom" é a extensão em que contém a essência do Bem. Assim, para fazer o bem é preciso entender o Bem e capturar sua essência em seus atos. Os existencialistas ao contrário rejeitam o platonismo. Supõem que optamos por fazer determinada ação segundo deliberações e preferências pessoais. Depois da ação realizada, podemos determinar, a partir de sua existência, a idéia essecial de Bem.
6. ÉTICA OBJETIVISTA. ...as necessidades e quereres do individuo têm prioridade sobre as necessidades e quereres do coletivo, o que também é melhor para o grupo a longo prazo. AYN RAND é a defensora mais famosa desta ideia. Ela sustenta que, mesmo quando ajudamos os outros, agimos assim porque é em nosso próprio interesse...
7. SOCIOBIOLOGIA. Criada na década de 1970... sociobiologia tenta explicar os comportamentos sociais em termos dos processos biológicos subjacentes. Embora isso faça todo o sentido quando se estudam insetos sociais... sua aplicação em seres humanos continua a ser muita contestada, em especial quando tentamos reduzir comportamentos morais a preocupações biológicas.
8. ÉTICA CENTRADA NO OUTRO. ...a própria noção de moralidade envolve o relacionamento com os outros. Para Levinas moralidade significa pensar nos outros. Nossas responsabilidades para com os outros nascem da própria existência deles...
9. ÉTICA BUDISTA. Na ética budista, tudo o que causa sofrimento é mau, enquanto tudo o que o alivia é bom. Mas o sofrimento propriamente dito é também um tipo de professor, que aumenta nossa percepção da condição humana, de sua impermanência e ilusão, de sua fragilidade, futilidade, vanidade e nobreza. Buda propôs que estar vivo e consciente é sofrer (sua "Primeira Nobre Verdade")...
10. MORALISMO LEGAL. Esta escola de pensamento iguala a legalidade à moralidade. Seu lema é: “se é legal, é moral”. Do lado bom, é claro que queremos que nossas leis reflitam nossa moral. Ao mesmo tempo, não podemos permitir que nossas leis ditem nossa moral. A escravidão já foi legal na América... O genocídio já foi legal na Alemanha...
Agora que você aprendeu dez maneiras diferentes de ser bom, enfrenta um verdadeiro paradoxo: como decidir quais são melhores e qual (se é que alguma) é a melhor? O problema é que não podemos decidir qual teoria do bem é melhor a menos que saibamos o significado do próprio bem...
...Nenhuma teoria isolada pode ser esticada até cobrir todas as contingências morais. A única alternativa, então, é supor que sistemas éticos diferentes funcionam melhor em situações diferentes. Esta abordagem é chamada de relativismo METAÉTICO."Fonte: - LOU MARINOFF – PERGUNTE A PLATÃO
A ÉTICA A NICÔMACO - ARISTÓTELES
"A virtude é um meio termo entre dois pontos: um por excesso outro por falta."
(interpretação do livro: A Ética a Nicômaco de Aristóteles)
INTRODUÇÃO
O tema do presente texto é a ética Aristotélica. É uma pesquisa baseada no livro Ética à Nicômaco de Aristóteles.
Por: Josemar Pedro Lorenzetti
"...Há uma medida para todas as ações humanas, que é o justo-meio. A felicidade é definida como atividade da alma, dirigida pela virtude perfeita; é excelente e divina, mas não é presente dos deuses e nem produto do acaso, porque é preciso conquistá-la com muito exercício e muita prática da virtude. Para tanto é necessário indagar sobre a virtude e em que condição ela é um meio-termo para a felicidade. As virtudes morais consistem em ser um meio entre dois extremos viciosos; em toda quantidade é possível distinguir o excesso, o pouco e uma medida, que é o meio-termo; quando se trata de coisas, o meio-termo é aquele ponto que se encontra em igual distância entre dois pontos extremos, mas quando se trata do homem, o meio-termo é aquilo que não peca nem por excesso e nem por defeito, e esta medida muda muito e não é única para todos os homens. Como é difícil estabelecer o justo-meio em cada caso particular, deve-se deixar esta definição a uma pessoa sensata, que decida retamente; mas há casos em que não cabe estabelecer nenhuma medida, assim como em excesso não existe medida.
Dentre os limites, destaca-se primeiramente a necessidade da inserção do indivíduo na Pólis, há um certo intelectualismo na visão de vida ideal, tanto que há um problema: ser livre implica necessariamente em ser racional."
Em 26.07.15: http://www.consciencia.org/etica-a-nicomaco-resumo-e-analise
Viviane Mosé... Programa Provocações da Tv Cultura. Vamos Plantar vida nas Escolas...
Eu não existo... tenho várias formas... tenho uma forma por que estou em sua frente...
Internet é o lugar onde todas as coisas estão... mas não tem corpo... usam a internet para fugir da vida...
Inseguranaç...medos... meu medo... é de estar morto em vida... é do morto vivo... é lindo o terrível... Dizem que a arte acabou... tudo acabou... Não deixaram voce falar... Diz tudo o que voce quiser... a cultura que ser eternamente transformado... os valores são construidos a todo instante... as pessoas deveriam se dedicar ao nada... a solidão... a poseia é a coisa mais importante do mundo...