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A MENTE

Dentre os avanços científicos ocorridos desde o século XIX até a decodificação do genoma humano, um dos mais complicados e que resiste a inúmeras tentativas de solução é o problema da mente humana.

 

Relegada ao abandono pelos psicólogos comportamentalistas como algo inacessível de pesquisa, segundo o método científico, e, mesmo após o imenso esforço mundial empreendido na chamada “Década do Cérebro” no final do século XX, por lingüistas, filósofos, psicólogos, pedagogos, engenheiros computacionais, semióticos e neurocientistas, o problema do que é a mente, suas relações com ela, o corpo, para com outras mentes e o que convencionamos chamar “realidade”, não logrou sucesso. Persistem as dificuldades instauradas por Descartes no século XVII.

Num rápido sobrevôo, indicamos que tal solução possibilitaria a solução do problema lingüístico entre as nações, o porque determinada língua usa tal ou tal som para indicar algo e outra, um outro, o problema das neuropatologias, as relações da mente sobre o corpo nas áreas de psicosomatização, o desenvolvimento de novas terapias, menos agressivas à saúde de pacientes acometidos por doenças várias, o problema da possibilidade do conhecimento, da educação, dos processos bioéticos, a recuperação de lesões e outras.

 

Compreender a mente, mais que realizarmos novas descobertas no sistema solar, é uma questão de coerência metodológica científica que, do infinitesimal ao macro, tendenciosamente ignorou a si mesmo.

 

A proposta deste artigo é refletirmos sobre isso que chamamos de mente.

Ela é apresentada como fato dado, como conceito simples, parece ser desnecessário qualquer apresentação ou comentário sobre o que significa seja em extensão ou compreensão, seguindo os estudos e propostas de seu funcionamento e inter-relação com o corpo (caso sejam distintos), de maneira alheia ao que é em si.

 

Buscamos o significado da palavra mente em diversas línguas e consultando os dicionários constatamos o que segue: Em Português vem do Latim significando intelecto, pensamento, entendimento, espírito (SÉGUIER, LELLO & LELLO, 1966). Em Francês – existem três palavras para designar mente, quais sejam: sprit, âme e idée. A primeira significa: espírito, alma, faculdade de conceber de um modo vivo e rápido e de se exprimir de uma maneira engenhosa e picante. A segunda: alma, espírito, vida. A terceira significa: idéia, imagem, recordação. (VINHOLES, 1950). Em Idioma Internacional Neutro - Esperanto existe três palavras para designar mente, quais sejam: menso, intelekto e imago. A primeira significa: mente, entendimento e espírito, no sentido da parte pensante do espírito, o intelecto que contrasta com o corpo. A segunda: inteligência, intelecto, faculdades intelectuais e mentais. A terceira: imaginação no sentido de senso mais amplo do que fantasia, a qual tem apenas alguma qualidade de espécie de imagem. (BRAGA, 1965). Em Inglês, chama-se mind, significando: espírito (como intelecto), mente, cérebro, pensamento. (HOUAISS & CARDIN, 2002).

 

Pelo exposto, concluímos claramente que mente pode ser analisada em nove sentidos básicos, quais sejam: intelecto, pensamento, entendimento, espírito/alma (coloco esses dois conceitos unidos por barra devido a crer serem interpretados pela grande maioria como sinônimos embora saibamos não o serem), vida, idéia/imaginação (unimos esses conceitos devido a sua aproximação icônica, embora saibamos de sua distinção funcional nos processos cognitivos), memória, intencionalidade e como aparelho fisiológico corporal, cérebro.

 

Reflexões Sobre o Conceito de Mente. Revista Espaço Acadêmico nº 53 out/2005. Mensal ISSN1519.6186.

http://www.espacoacademico.com.br/053/53provettijr.htm

A Interioridade: a psiqué humana

A interioridade é constituída pelo universo da psiqué, tão complexo quanto o mundo exterior, habitado por instintos, pelo desejo, por paixões, por imagens poderosas e por arquétipos ancestrais. O desejo constitui, possivelmente, a estrutura básica da psiqué humana. Sua dinâmica é ilimitada. Como seres desejantes, não desejamos apenas isso e aquilo. Desejamos tudo e o todo. O obscuro e permanente objeto do desejo é o Ser em sua totalidade.

 

A tentação é identificar o Ser com alguma de suas manifestações, como a beleza, a posse, o dinheiro, a saúde, a carreira profissional e a namorada, o namorado, os filhos, assim por diante. Quando isso ocorre, surge a fetichização do objeto desejado. Significa a ilusória identificação do absoluto com algo relativo, do Ser ilimitado com o ente limitado. O efeito é a frustração porque a dinâmica do desejo de querer o todo e não a parte se vê contrariada. Daí, no termo, predominar o sentimento de irrealização e, consequentemente, o vazio existencial.

 

 

O ser humano precisa sempre cuidar e orientar seu desejo para que ao passar pelos vários objetos de sua realização – é irrenunciável que passe - não perca a memória bem-aventurada do único grande objeto que o faz descansar, o Ser, o Absoluto, a Realidade fontal, o que se convencionou chamar de Deus. O Deus que aqui emerge não é simplesmente o Deus das religiões, mas o Deus da caminhada pessoal, aquela instância de valor supremo, aquela dimensão sagrada em nós, inegociável e intransferível. Essas qualificações configuram aquilo que, existencialmente, chamamos de Deus.

 

A interioridade é denominada também de mente humana, entendida como a totalidade do ser humano voltada para dentro, captando todas as ressonâncias que o mundo da exterioridade provoca dentro dele.

A verdade Mente. (Mentir) O cérebro  interpreta com a lente do seu estado emocial do momento atual. Você cria seu estado de graça ou sem graça. Mude sua lente e vivera outra realidade.

Meu Derrame de Percepção. Duas Partes.

Imagens das Mandalas em ClaraLuz.

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A influência do pensamento em nossa vida. - Vida sem Barreiras

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